terça-feira, 28 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
A tecnologia a favor da educação
Tecnologia Assistiva (TIC) é toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa com deficiência.
Com o avanço das tecnologias, que se dá de maneira veloz, com as discussões, preocupações e dispositivos criados para favorecer a participação na educação e no mundo, dos portadores de deficiências, as TICs, tecnologias de informações e comunicação, vêm dar condições para que estes, que no passado foram considerados filhos do mal, mortos, enclausurados, castigados e, portanto segregados, de se integrar e interagir com vários aspectos do mundo que o cerca, de poder se comunicar que é característica fundamental do ser humano, então as tecnologias assistivas vieram para que os sujeitos com NEE superem as dificuldades funcionais no ambiente e fora dele. . A capacitação de profissionais para a aplicação do uso dessas tecnologias também é fundamental, pois para atender esse aluno é preciso ter conhecimento. A escola tem dever de preparar seus alunos para o uso do computador e das TIC para a construção de seus conhecimentos. O uso das TIC traz muitos benefícios na estrutura das aulas, podendo em alguns momentos substituir os livros por atividades estimulantes e interativas de modo a desenvolver no aluno em geral uma aprendizagem significativa e também desenvolver competências essenciais à inclusão. A tecnologia assistiva deve estar presente em todas as situações onde houver necessidade de comunicação alternativa e ampliada, deve proporcionar adaptações de acesso ao computador para as pessoas que não têm a mobilidade necessária para manipular o mouse ou o teclado, também entrar com os equipamentos de auxílio para a visão e audição, como: controles remotos para acender e apagar as luzes, TODA (telefone para surdos) adaptações de jogos e brincadeiras, adaptações da postura sentada, mobilidade alternativa, além de próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes, como a casa, a escola, a comunidade e o local de trabalho.
As TICs podem ser classificadas em quatro áreas:
- As TICs como sistemas auxiliares ou prótese para a comunicação.
- As TICs utilizadas para controle do ambiente.
- As TICs como ferramentas ou ambientes de aprendizagem.
- As TICS como meio de inserção no mundo do trabalho profissional.
By Silvana regina Vencato Pinto
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
TECLADO VIRTUAL PARA A ESCRITA DE LIBRAS
TECLADO VIRTUAL PARA A ESCRITA DE LIBRAS - CREICE BART Y LUCILA SANTAROSA
A grande maioria dos teclados virtuais ou simuladores de teclados é destinadaao usuário que possui deficiências físicas ou motoras graves, permitindo que os mesmos possam ser incluídos através de ferramentas digitais, a fim de permitir-lhes a inclusão social através da comunicação.
Atualmente um novo teclado vem sendo estudado eorganizado pelo Núcleo de
informática na Eduacação Especial-NIEE-UFRGS,com a supervisão da professora Doutora Lucila Santarosa
O propósito primordial no desenvolvimento deste teclado está na concepção de que sujeitos surdos não possuem uma escrita condizente com a natureza da sua língua materna, pou seja, a Libras (Língua Brasilerira de Sinais).
A grande justificativa acerca desse projeto está na observação ao longo do tempo, em relação à dificuldade de aprendizagem de pessoas surdas e deficientes auditivas durante a sua vida escolar e mesmo na interação social, pelo problema da comunicação. Durante muitos anos foi incentivado a oralização, que pretendia que essse sujeito aprendesse a falar mesmo sem ouvir o próprio som das suas palavras.
Porém, anteriormente fora negado como se contrói o pensamento destas pessoas. As pessoas ouvintes, quando pensam em algum objeto, por exemplo, relacionam sua palavra em portugês pensando de forma sonorizada. Para pessoas surdas, este pensamento não tem som, somente tem o elemento visual. Quando se passa a estabelecer conceito às palavras com sentido abstratos em português a estas pessoas, a construção desse mesmo conceito s etorna extremamente difícil, em Libras, por serem duas línguas completamente diferentes. Com isto ao ensinar uma segunda língua (português) para crianças surdas a fim de que se expressem graficamente, em que a fala interior que é a Libras, sua aprendizagem passa a não ser significante. Vigostsky (1997)
Teclado de SInais e atividades do dicionário de Libras
Teclado de Sinais (http://niee2.ufrgs.br/eduquito/cursos/aplic/configurar/configurar.php?&cod_curso=64
Nessa atividade de exploração do Teclado de Sinais os alunos do 2º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual Helen Keller, se divertiram descobrindo os recursos desse software. Digitaram diversas palavras, inclusive seus nomes e palavras que estávamos trabalhando no projeto da Sustentabilidade. Todos ficaram bem atentos à explicação dada pela intérprete Ângela Russo em Língua Brasileira de Sinais sobre como se cadastrar no site.
Atividades do site http://www.dicionariolibras.com.br/
Adorei utilizar essas atividades, construídas por esse pessoal de Praia Grande- São Paulo. O empenho desse grupo estimulando-nos a pensar na possibilidade de montarmos aulas em Língua de Sinais para nossos alunos. Usando então esse recurso, a informática, para melhorar a qualidade de nossas aulas e como o surdo usa a visão como principal sentido para a aprendizagem, o desenvolvimento na construção de conceitos fundamentais referentes à todas as disciplinas será muito melhor. O teclado virtual foi interessante, os alunos se divertiram escrevendo palavras do seu cotodiano seus nomes e analisaram a configuração da mão em cada letra formada. A exploração dos programas foram bem estimulantes para todos. Nas atividades do dicionário de libras (brincando e aprendendo libras) os alunos perceberam que os sinais têm diferenças e que eles são próprios da região – Praia Grande – São Paulo, então expliquei à eles que também na Língua Portuguesa existem diferenças na fala de região para região e que isso é natural acontecer. Eles quiseram saber porque do jeito de se fazer o sinal de avestruz, então expliquei que o sinal específico de São Paulo tinha aquela configuração, pois o avestruz coloca a cabeça em um buraco no chão, e também expliquei que ele é muito veloz. Um dos alunos comentou a diferença entre avestruz e Ema e usou a pesquisa na internet para mostrar através de fotos as diferenças. Um dos alunos do 3º ano (foi convidado) para analisar as atividades deu uma explicação sobre a escrita da Lingua de Sinais, mostrando o que significavam alguns sinais. A aula trancorreu rapidamente e os alunos na semana que vem querem explorar mais as atividades.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
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